Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de dezembro, 2008
Pessoas esqueleto carne precisam de duas toneladas de ferro pra transportar seus quilos. De uma lugar à outro é que vamos em trânsito encontrar. É fim de alguma coisa e por semanas se enumeram reuniões, despedidas, desmedidas, expectativas que balançam na balança. Balanço com cordas presas em galhos de árvores fortes é que se precisa empurrar. Já as barrigas empurram os anos em direção ao outro num deságüe que entorpece. O mundo de todo mundo atravessa o mundo e alguns abdomens que sempre se contorcem lá dentro. Da saída se fazem as costas, as mostras, um solo que recomeça noutro corpo aberto. É uma estrada. E no fim e no começo e no meio e no fundo e no ralo, não importa o que se suponha nem o que aconteça, o que todo mundo quer é ser visto é ser amado. Vejo os amores estrangulados. Vejo os amores tentando sair. Vejo turbilhões de gesso no nosso próprio exoesqueleto. Criado aos poucos dias perfeitos, um diante do outro, um que trás o outro. Tem gente jogando e tem gente se jogando. Te
eu acredito que as coisas acontecem, embaixo do nosso nariz e o tempo todo. onde você foi? fui ser feliz. onde você vai? vou ser feliz.
respeitável público. respeitável público? o público é respeitável? você respeita o público? você é público? você se sente respeitado? quais públicos estão sendo respeitados, e quais não? seu público tem poder? e o poder público? público é poder? o poder é público? poder do público é também poder? você tem público? e poder? se você não se respeita, você respeita quem? o que é afinal o respeito? publico.
tá tudo tão frio e vazio e não restou quase nenhum sinal de lugar pra eu ficar sinto a vaidade infernal dos amigos que juraram não sinto o corroer de tentativas mesmo que loucas sinto um buraco tão grande no peito, na barriga, no estômago que finalmente me transformei no meu próprio buraco, no meu próprio vazio um jarro no jarro tem gente jogando coisas, no jarro tem gente forçando, no jarro tem gente empurrando, entrando inteira dentro do buraco e de mim tomam e de mim o lugar e me empurram pro fora me empurram pro lugar que eu não sei vejo uma chuva de horizontes ácidos primeiras pessoas, nenhuma segunda, nenhuma terceira um tempo todo um e eu eu eu eu eu eu te amo ladainha latejante, excruciante, aniquilante supremacia de uns médios uns grandes, uns pequenos todos sempre umbigos, todos muito próprios desejo sumir como num dia criança desejo não ter forma, sabor, cheiro e cor desejo de dissolver. virar brisa que passou quero não ser, não est