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Mostrando postagens de abril, 2009
tem sempre que ter um produto entre eu e você? tem sempre um produto entre eu e você. eu sou o produto de que? o salário nunca deveria ser mínimo, tampouco salário. eu trabalho. você me paga, você me mata. bom negócio as escusas. desculpa, desculpa, desculpa, sua vida acabou. obrigada por participar dela. me foi muito útil. a subjetividade é um lego. o que você vai fazer com o seu?
tudo que acontece, acontece acima do chão o chão é teu amigo o chão é uma linha do chão você não passa a coisa mais preciosa que tem é o uso que se faz do tempo ela não tem a menor idéia do que falar e sobre que falar e para que falar e para quem falar tudo e todos os dias e todas as horas e todas as imagens e todos os sons sempre entram e saem, entram e saem, sem parar, sem ao menos perguntar ela teme a mania de distribuir vírgulas de modo aleatório, mas acredita firmemente que assim elas brotam mais fortes e só, só por isso, continua, da cabeça roda um moinho que deseja intensamente se transformar num tufão e voar para fora do crânio, caixa que a aprisiona já faz muito tempo, sem nenhum motivo aparente ela é tudo o que tá fora porque o que tá dentro só existe por causa do que tá fora e, fora isso, ela não vê, ela praticamente só sente, ou seja, ela descobriu que é apenas uma molécula no meio de tudo e não tem a menor idéia nem a menor chance de saber pra onde ir ou pra onde vai, mas
felicidade se acha é em horinhas de descuido