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Mostrando postagens de abril, 2019
ah, o brilho hipnótico e evanescente das luzes amarelas (sim, a obsessão por elas) que pingam de abajures, postes, tochas, velas que pingam o tempo em franjas de vento antiguidade  umidade na pedra desnível na calçada  mato em terreno baldio eco específico de passos amarelo que irradia desejos pulsantes pulsos dançantes densidade no ar mistérios plantados em frestas igrejas vazias e silenciosas padres sem sermão história derramada das coisas tempo que não se captura apenas respira e exala flashes concertos incontidos valsas ao piano relógios que marcam uma presença delicada, dilatada e desconhecida ponte que agora se projeta entre ontem e amanhã espaço interpenetrado e corrente coração que bate vermelho toque de musgo e a alegria de se perder  becos e avenidas belezas e cicatrizes
(pra não perder o jeito da realidade, a gente ficciona (fricciona?)) no mundo microscópico existem histórias macroscópicas luana era regida a raiva maria a alegria tapou tanto o sol com a peneira que ficou quadriculada o mundo é dos bons, todos nãos e cansavam de dizer e descobriram com h maiúsculo que o exceso de bondade e generosidade pode ser na verdade uma indulgência filha da puta de um ser que se acha superior puta merda, tem hora que só fui ao tororó beber água fala-se muita bobagem, e metade do que escrevemos é besteira, um abraço é o que vale o cinismo é brutal por isso coragem criança