é com esplendorosa e revigorante revolta que eu pergunto: (e revolta é o que te volta. é ver de novo. viver de novo a mesma merda de situação como se fosse nova, verde) quantas pessoas o comezinho infeliz e atuante vai ter que machucar pra provar seu ponto. o ponto. um ponto. um simples, dum merda dum ponto, num mar de milhares de pontos e traços e vírgulas e exclamações e interrogações. e o cara forçando o ponto. o maldito ponto que pariu um modo inteiro de vida. do nascimento à morte. o ponto final. e ponto final. reticências pra você, seu grande egoísta de merda, uma série linda, interminável e implacável de três pontos, saraivadas de vírgulas, pontos e vírgulas, e ausências sem ponto apenas não pondo fim em coisa nenhuma, apenas começos e meios, mas principalmente uma porta de saída para que se ponha na rua, na sua rua tão sua, estepe vazia, brilhante e líquida, sua visão encurtada e empobrecida do pormenor que seja. revolucionário fajuto, militante do liv...