não vejo o menor sentido em fazer algo no âmbito da arte que não violente. só vejo miséria e desgraça por aí, e a coisa se simplifica a ponto de você estar quase que somente respondendo a esses estímulos negativos, com sua sensibilidade, através dela, incluindo-se aí desde a lei da gravidade quando começa a atuar em você ao ser abduzido do útero, a violência aparentemente primeira, inevitável, até você constatar que todas as coisas na vida e na sociedade são fora do lugar, e depois disso a dor e a desesperança e depois a liberdade, mas ainda dor (que só a morte cessa). só respostas e fluxos, quando não são a mesma coisa. eu não tô aqui pra ser legal, assim bonitinho, por que isso não faz o menor sentido pra mim. só isso.
Terêncio Porto, em seus pensamentos pela manhã.
Terêncio Porto, em seus pensamentos pela manhã.
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