(emil shildt)
luzes sibilantes fazem o dia amanhecer
uma das direções do vento mudou
me inclino em direção ao chão e visto o ralo
escorre nele bem crua a verdejante covardia dos tolos
chovem as razões que não querem pousar
do alto das amendoeiras caem agora as lágrimas
se espatifam no chão à procura de algum bem
alguém dedilha sílabas, compreensíveis veludos de ouvido
brilha já o céu na gota esparramada
um dia é sempre o que vem atrás do outro
uma das direções do vento mudou
me inclino em direção ao chão e visto o ralo
escorre nele bem crua a verdejante covardia dos tolos
chovem as razões que não querem pousar
do alto das amendoeiras caem agora as lágrimas
se espatifam no chão à procura de algum bem
alguém dedilha sílabas, compreensíveis veludos de ouvido
brilha já o céu na gota esparramada
um dia é sempre o que vem atrás do outro
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