Pessoas esqueleto carne precisam de duas toneladas de ferro pra transportar seus quilos. De uma lugar à outro é que vamos em trânsito encontrar. É fim de alguma coisa e por semanas se enumeram reuniões, despedidas, desmedidas, expectativas que balançam na balança. Balanço com cordas presas em galhos de árvores fortes é que se precisa empurrar. Já as barrigas empurram os anos em direção ao outro num deságüe que entorpece. O mundo de todo mundo atravessa o mundo e alguns abdomens que sempre se contorcem lá dentro. Da saída se fazem as costas, as mostras, um solo que recomeça noutro corpo aberto. É uma estrada. E no fim e no começo e no meio e no fundo e no ralo, não importa o que se suponha nem o que aconteça, o que todo mundo quer é ser visto é ser amado. Vejo os amores estrangulados. Vejo os amores tentando sair. Vejo turbilhões de gesso no nosso próprio exoesqueleto. Criado aos poucos dias perfeitos, um diante do outro, um que trás o outro. Tem gente jogando e tem gente se jogando. Te...