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às vezes, quase sempre numa segunda-feira - embora, juro, não tem muito a ver com isso de início de semana não, nem mesmo com isso de início, inícios, embora já tivesse tido, mas agora não tem mais, o que significa que pode ser a qualquer momento até mesmo na segunda de manhã - sou assaltada por um medo desproporcional, apavorante, de tirar o fôlego, de absolutamente tudo. apavorante. angustiante, dilacerante, enorme. e a única coisa que eu consigo fazer é continuar ou enfrentar que é meio que respirar e se manter viva de alguma forma. eu não sei se isso é coragem ou covardia, eu só sei que é isso o que acontece. e o meu coração dispara.

Comentários

JG Diniz disse…
Gostei de sua agonia poética.... Engraçado como às vezes não conhecemos as pessoas tão bem quanto em suas obras....

Bjs.
vera maria disse…
é como quando ao parir te dizem, sobretudo em filmes B americanos, ou de qualquer letra: breathe, breathe, e o neném não sai? ah, não sei como eh esse parir, mas sei bem do que vc está falando...
grande abraço,
a mesma moça
Anônimo disse…
precisa pensar nesse medo de fora. olha pra ele. veja que ele tdem substância e que é uma parede mole, aquosa. Uma vez que você de um passo na sua direção, será engolida. Isso é a vida das coisas que você precisa fazer. Mas não tenha medo. Sempre dá pra mandar tudo pro alto, ser anarquista, se invocar a e parar ou virar à direita e ir ao litoral ver o mar. As coisas não precisam ser como nos ensinaram.

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