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Mostrando postagens de maio, 2016
para c. tá dando muita vontade de fugir pro mato, de qualquer tempo, de qualquer lugar. um mato onde não se abreviam as palavras nem as coisas. um mato que tenha adega e livro. um mato onde se conheça muitas olivias, uma de cada vez. e onde se plante muitas olivas. um mato onde se brinde com pique esconde. onde as fotos sejam reveladas. e as pessoas possam brincar. um mato que também tenha praça onde romances são lançados pra paris. um mato onde se leve tempo e amor. um mato que tenha flores e árvores e bichos e livros e música e pessoas e você.
hoje o dia começou com anatoli e eu soube que seria diferente. um nome russo. um vendedor de miríades coloridas. um oásis de inutilidades. um cavaleiro espacial perdido na marquês de abrantes. ralinho de banheiro panela coador de café etiqueta funil ralador lápis de cor corrente catavento. multicolorido, ele era da cor da prata. me deixou fotografar, mas quase não se deixou falar. era radiante e tímido. minhas perguntas evaporaram no ar. só respondeu que sim. e que se chama anatoli.