minha vó maria, paterna, de VR, distribuía saquinhos de doces variados pra crianças da vizinhança no cosme e damião qdo eu tb era bem criança. eu ficava fascinada com a preparação daqueles saquinhos, a atividade frenética da minha vó, a alegria, o suspense. não tinha zoeira, eu não podia pegar o q quisesse dos doces, podia pegar, mas sem maluquice. só q observar os saquinhos sendo construídos e distribuídos, e participar disso, era muito mais interessante! minha droga nunca foi o açúcar, embora curta um brigadeiro ou qq delícia açucarada na hora certa. nesse dia tb tinha arroz doce ou canjica ou cajuzinho ou tudo junto pq minha vó gostava de fartura, pizza com lasanha com carne assada com arroz com empadão com feijão com bife à milanesa, tudo q todos à mesa gostavam, tudo misturado pra agradar geral. e tudo delicioso. o portão da casa onde se distribuía os doces fica(va) na frente de um jardim lindo e pequeno q ela adorava cuidar. nele tb tinha hortênsias. viva são cosme e damião, viva os erês, vivam todas as nossas crianças!
quando fotografo engulo ar minha pele faz fotossíntese basta um instante é possível ser viável me revolta a doença e a morte, mas não adianta de nada quando uma árvore toca o vento existe um movimento todo dia se nasce, se morre, se vive ler alberto caieiro até parar pra pensar o outono atabaques tocavam na porta do nascimento escreveu 30K como quem foge desejava acima de tudo a força do vácuo
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