caminhando pro escritorinho cruzo com uma mulher portando um objeto livro q podia ser uma agenda, um diário, um caderno, etc, mas q tinha 7, eu disse 7 (SETE) cadeados. pra completar o enredo a pessoa para no chaveiro e pede ajuda porque tinha perdido a chave ou as chaves q abriam aquele segredo todo. freud me ajuda pelamordedeus! no ruim de tudo finalmente compreendi a famosa expressão "trancado a sete chaves". perguntas q não querem calar: what the fuck tava escrito ali q precisa de sete cadeados? será q existem outras pessoas com esse hábito? porque são sete e não seis, cinco, oito? bolei. humaninhos são estranhos e adoráveis.
preciso de um tanto de realidade pra que eu possa me agarrar feito uma tabuinha de salvação de mentira e não simplesmente escorrer como agora entre as frestas e as pernas do que eu quero ser e do que efetivamente está guardado pra mim porque tem gente guardando pra você lugares que você não quer e você nem sabe disso. e uma das piores coisas é quando querem negar sua existência, fingir que você não existe, te isolar num lugar em que você não incomode o outro com suas dores e desejos. e daqui a pouco a mesma ação que te isolou aparece na sua frente em forma de mão querendo te comprar com uma migalha de existência e você tem fome mas sabe que agora é preciso recusar. esquálido o esqueleto faminto dança pra disfarçar a leveza e chora lágrimas escondidas onde ninguém é capaz de visitar. essas águas são feitas de tempo e corroem os horrores para além de algum lugar em que talvez seja possível regar. a violência é pura e bruta e brota de um sorriso com a facilidade com que quer te presentea...
Comentários