sou atomicamente inconveniente, uso uvas nas mãos e vinho na boca. não vim pra te dizer, mas vim, tô aqui, atomicamente inconveniente, destra, rubra de prazer, te conhecer assim atomicamente inconveniente. vivente humano pulsante. um pra lá dois pra nós. cada caso conta. são vinte pras cinco de agora. lambuzar de chá e mel dizia ela naquele instante. aprimorar o lamber, vacilar entre um lado e outro cambalear o quadril roçando nas suas coxas assim como entre os cabelos das pernas q cabem dentro das minhas olímpicas ternuras.
quando fotografo engulo ar minha pele faz fotossíntese basta um instante é possível ser viável me revolta a doença e a morte, mas não adianta de nada quando uma árvore toca o vento existe um movimento todo dia se nasce, se morre, se vive ler alberto caieiro até parar pra pensar o outono atabaques tocavam na porta do nascimento escreveu 30K como quem foge desejava acima de tudo a força do vácuo
Comentários