tudo que eu escrevo ou vomito copio aqui, jogo aqui, tipo uma gaveta de retalhos. uma pilha imensidão. botar fogo na fogueira. desseduzir. revirar-se. enredar-se-ão nos seus cabelos cachos de maiz. tenho adotado palavras estranhas. entranhas que nadam poemas que nadam sobre nada. poemas são sobre nada e acima do véu. interpenetrando intensamente. delicadamente inútil em todas as formas vi nascer.
quando fotografo engulo ar minha pele faz fotossíntese basta um instante é possível ser viável me revolta a doença e a morte, mas não adianta de nada quando uma árvore toca o vento existe um movimento todo dia se nasce, se morre, se vive ler alberto caieiro até parar pra pensar o outono atabaques tocavam na porta do nascimento escreveu 30K como quem foge desejava acima de tudo a força do vácuo
Comentários