Límia Gallump se expressava nas redes sociais através de uma
personagem, Dália Regina, a original. Amava todas as novas novidades, tanto
bigger, quanto better. Límia Gallump era muito reprimida e suscetível à opinião
alheia, já Dália Regina era uma demônia pública e gostava de botânica. Suas mais recentes pesquisas giravam em
torno das rosas antropófagicas, plantadas especialmente para esse fim, e da
resistência das dálias alcoólatras ao vento sudoeste. A palavra surpreendia
Límia, mesmo quando estava preparada como Dália. O que te anima é a diferença.
O que te diferencia é o que te anima. Suburbano convicto. New radicals don’t
let it go. Sistema negro. Consciência humana.
preciso de um tanto de realidade pra que eu possa me agarrar feito uma tabuinha de salvação de mentira e não simplesmente escorrer como agora entre as frestas e as pernas do que eu quero ser e do que efetivamente está guardado pra mim porque tem gente guardando pra você lugares que você não quer e você nem sabe disso. e uma das piores coisas é quando querem negar sua existência, fingir que você não existe, te isolar num lugar em que você não incomode o outro com suas dores e desejos. e daqui a pouco a mesma ação que te isolou aparece na sua frente em forma de mão querendo te comprar com uma migalha de existência e você tem fome mas sabe que agora é preciso recusar. esquálido o esqueleto faminto dança pra disfarçar a leveza e chora lágrimas escondidas onde ninguém é capaz de visitar. essas águas são feitas de tempo e corroem os horrores para além de algum lugar em que talvez seja possível regar. a violência é pura e bruta e brota de um sorriso com a facilidade com que quer te presentea...
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