daqueles dias em q as cigarras já cantam e o sol explode lá fora, mas ainda tem uma brisa fresca de chuva de ontem e mangas, muitas mangas, ainda verdes nos vários pés. sem sapato debaixo da mangueira q faz sombra na rede e na descida da colina q leva à rua principal, essa sim cheias de carros q deslizam em frente. não se sabe exatamente pra onde. só se sabe q é verão. e é pelo cheiro.
quando fotografo engulo ar minha pele faz fotossíntese basta um instante é possível ser viável me revolta a doença e a morte, mas não adianta de nada quando uma árvore toca o vento existe um movimento todo dia se nasce, se morre, se vive ler alberto caieiro até parar pra pensar o outono atabaques tocavam na porta do nascimento escreveu 30K como quem foge desejava acima de tudo a força do vácuo
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