Do Caulos, amigo das palavras e passarinho nada prático
Pro Caulos, citando James Lord em Um retrato de Giacometti:"Alberto (Giacometti) é antes de tudo, para mim, um amigo por quem tenho grande afeição e estima. Mas é também um grande artista. Às vezes é difícil levar em conta ao mesmo tempo os dois homens. No entanto, eles existem simultaneamente e é preciso render justiça tanto quanto possível a ambos". Se eu tivesse talento faria um belo poema. Usando as palavras do passarinho: crianças são a única coisa interessante no mundo, além das artes verdadeiras. As artes ganham, porque continuam crianças. Ele ganha porque é artista, é verdadeiro e continua criança. Sempre.
Do grande artista Caulos, uma homenagem ao grande artista Wilson Grey.
Sobre o Wilson: mais conhecido lá em cima como Wilson the White, antes de ser ator foi garçom, camelô, barbeiro, bicheiro, cientista, capanga, vampiro, caubói, motorista de praça. Tipo franzino, sempre de cabelos gomalinados, o típico malandro carioca dos anos quarenta foi recordista de participações em filmes - mais de 250 (entre curtas e longas) - e fez quase todos os papéis possíveis no cinema. Segundo ele “só nunca beijei a mocinha no final do filme". Há notícias de que em seus novos filmes, Wilson beija todas as mocinhas. Desde o início até o final.
Comentários
Viva a eterna infância...os beijinhos nos mocinhos...pra lá e pra cá...lemniscatando...